Por telefone ou mensagens em aplicativos, supostos médicos entram em contato com pacientes atendidos em hospitais, falando sobre exames complementares ou outros procedimentos de saúde, que teriam um custo para ser realizado de forma mais rápida. É, na verdade, uma tentativa de golpe contra a população.
A prática já ocorre há vários anos e, mais uma vez, tem sido relatada por pacientes. O SINDIHOSPA (Sindicato dos Hospitais e Clínicas de Porto Alegre), por meio do seu Comitê de Segurança Física e Patrimonial, alerta para as pessoas tomarem cuidado com esse tipo de abordagem.
“Nenhum hospital entra em contato por telefone por mensagens exigindo pagamentos, ainda mais as instituições que atendem via SUS”, enfatiza Rodrigo Castro da Silveira, coordenador do comitê. Ele alerta que quem receber alguma mensagem do tipo deve entrar em contato com os hospitais, além de registrar boletim de ocorrência.
Perguntas e respostas:
Como funciona o golpe?
Por telefone ou mensagens de aplicativo, criminosos entram em contato com familiares de pacientes internados ou que passaram por consultas, exigindo pagamentos por exames ou procedimentos de saúde. Na maioria dos casos, os golpistas se passam por médicos e cobram depósitos imediatos em contas bancárias ou via Pix.
Como é o procedimento nos hospitais e clínicas?
As informações sobre pagamentos pelos serviços são comunicadas na entrada (check-in) e na saída (check-out) dos pacientes. As instituições não solicitam depósitos por telefone para quitação de despesas de pessoas em atendimento ou internadas.
Sofri a tentativa de golpe ou fui extorquido. O que devo fazer?
Entre em contato imediatamente com os canais oficiais da instituição e comunique o fato. Faça ainda um boletim de ocorrência policial para que o crime seja investigado e, caso você tenha sido prejudicado, busque a reparação.